Os artrópodes (insetos) já
transmitiram inúmeras doenças, tais como, a malária, dengue e febre-amarela,
que constituíram graves problemas de saúde pública na Europa. (Figura 1)
Apesar, destas doenças já terem sido erradicadas da Europa em meados do século
XX, continua a existir, em muitas zonas as espécies de mosquitos responsáveis
pela transmissão destas patologias.
Grande parte das doenças
transmitidas pelos vetores exibe um padrão sazonal distinto, o que indica que
os parâmetros climáticos são importantes na epidemiologia das doenças
transmitidas por estes. A temperatura, precipitação, humidade e a velocidade e
direção do vento influenciam fortemente a ecologia, desenvolvimento,
comportamento e sobrevivência dos vetores e hospedeiros, e consequentemente a
dinâmica da transmissão da doença.
Visto que, para muitas
doenças transmitidas por vetores ainda não existe vacina eficaz que permita
preveni-las, ou ainda, não existe um tratamento específico para cada uma, a
forma mais eficaz de minimizar o risco de uma doença emergente ou de evitar
casos de animais e humanos infetados, é através da redução ou eliminação dos
vetores (mosquitos ou outros insetos).
Desta forma, as
autoridades e a população em geral terão que encarar os mosquitos não apenas
como fator de mera incomodidade, mas como efetivos vetores de doenças
emergentes, por vezes com consequências graves para a saúde e, como tal, à que
agir em cooperação conjunta, no sentido de controlar de forma eficaz as
populações de vetores de doenças.
As Técnicas de Saúde
Ambiental têm como objetivo:
- Prevenir e controlar os
vetores possíveis de transmissão de doença;
- Identificar e
monitorizar locais potenciais para a criação e proliferação de vetores,
nomeadamente, lagos, lagoas, zonas pantanosas, charcos, valas ou outras zonas
de água estagnadas e/ou poluídas;
- Programar a
monitorização dos locais potenciais de criação identificados, em conjunto com
as entidades intervenientes no controlo de vetores, no sentido de constatar as
condições existentes que indicam o desenvolvimento de populações de mosquitos
(presença de larvas, condições de escoamento e origem da água);
- Registar as ações de
controlo previamente realizadas em cada local (frequência de aplicação de
larvicida, regularização do leito de escoamento e limpeza das margens, entre
outros);
- Determinar medidas que
visem a sua eliminação ou que reduzam as condições para a deposição de ovos e
criação de mosquitos;
- Sensibilizar as
Autarquias para que desenvolvam planos e actividades;
- Informar a população sobre formar de prevenção da infeção por
vetores (mosquitos).
Ciclo de vida dos Vetores
O ciclo de vida dos mosquitos é
constituído por uma duas fases: (Figura 2)
- Fase aquática – ovos, larva e pupa;
- Fase aérea – correspondente ao mosquito adulto.
- Fase aquática – ovos, larva e pupa;
- Fase aérea – correspondente ao mosquito adulto.
Figura
2 –
Ciclo de vida do mosquito
A presença de água é fundamental para
a existência de mosquitos, uma vez que é o meio pelo qual se completa o ciclo
evolutivo. A temperatura é fundamental para o desenvolvimento mais rápido e
aumento dos descendentes, desde que esteja entre os 25ºC e os 30ºC, pelo que a
população tende a aumentar nas épocas de Primavera e Verão.
O ciclo de vida dos mosquitos
apresenta metamorfose completa, com um estádio de ovo, quatro estádios de
larva, um estádio de pupa e adulto. (Figura 3)
Figura 3 – Estádios do ciclo de
vida do mosquito
A postura dos ovos decorre na
superfície da água ou em solo húmido que, embora não tenha água, poderá
posteriormente ser inundado. Podem ser depositados mais de cem ovos por
postura.
Os ovos dos mosquitos têm grande poder
de resistência a longos períodos de dissecação e a temperaturas extremas, que
poderão compreender entre cerca de -15ºC e os 48ºC.
A escolha do local para a oviposição
pelas fêmeas é o fator determinante para a distribuição das larvas de mosquitos
e várias espécies de mosquito têm locais de escolha específicos.
Na maioria das espécies de mosquito,
as larvas estão restritas a ambientes de água doce, mas algumas podem tolerar
ambientes aquáticos muito poluídos e outras estão adaptadas a elevada
salinidade da água. São poucas as espécies que se desenvolvem em sistemas
aquáticos permanentes (lagos e reservatórios). Estes habitats são normalmente
fundos, muito abertos e não providenciam proteção a predadores de larvas de
mosquitos, como peixes que podem estar presentes. Pelo contrário, as larvas da
maioria das espécies desenvolvem-se em sistemas aquáticos temporários como
margens abrigadas de rios, bebedouros de gado, recipientes abandonados, pneus
ao ar livre, canais de irrigação, poças de neve derretida, arrozais e sapais.
As larvas de mosquito raramente são
encontradas em águas correntes. Exigem normalmente águas paradas e pouco
profundas. A embriogénese ocorre depois da oviposição.
Após alguns dias, uma pequena larva
nasce do ovo. Sofre três mudas durante o seu desenvolvimento, até atingir o 4º
estádio de larva, que alguns dias depois se transforma em pupa. As larvas de
mosquitos não sobrevivem a temperaturas entre os 5ºC e os 8ºC.
O tempo necessário para a eclosão do
ovo e desenvolvimento dos vários estádios larvares e pupa depende de vários
factores físicos, sendo o mais importante a temperatura.
A pupa não se alimenta e é muito
ativa. Tem uma característica forma de vírgula e corresponde ao último estádio
imaturo antes de mosquito adulto, que eclode diretamente da pupa.
O tempo necessário para o
desenvolvimento do ovo ao adulto pode ser inferior a dez dias em determinadas
localizações geográficas e espécies.
Os machos acasalam com as fêmeas na
proximidade do criador, muitas vezes formando enxames sobre os locais com água
onde as fêmeas vão eclodir. De entre a população de mosquitos, são as fêmeas
que efetuam a refeição de sangue, para possibilitar a postura de ovos, ao passo
que os machos se alimentam de néctares.
As fêmeas adultas, já fecundadas,
podem voar vários quilómetros para efetuarem uma refeição sanguínea ou uma
postura de ovos. Após a refeição sanguínea, a fêmea tem nutrientes suficientes
para desenvolver os ovos. O ciclo contínua com a oviposição num criadouro. As
fêmeas podem ter vários ciclos gonotróficos, efetuando assim várias refeições
sanguíneas e várias posturas por ciclo de vida.
Colheita de vectores (mosquitos)
Ovos
Material:
- Vasos ou recipientes pretos de
plástico;
- Régua ou ripa de madeira revestida
por tecido vermelho vivo ou branco.
A colheita de ovos pode ser efetuada
no habitat natural ou através de dispositivos artificiais. Podem ser utilizados
vários utensílios que permitam coletar um determinado volume de água que
contenha ovos e outros estádios imaturos, como colheres, caços, rede de malha
apropriada, passadores, que estejam apropriados à colheita no meio aquático em
questão.
Os dispositivos artificiais são
armadilhar de oviposição, destinadas à postura de ovos de fêmeas grávidas.
Estas armadilhas são muito úteis em estudos epidemiológicos e ecologia de
população e podem capturar a fêmea grávida ou deixá-la escapar, apenas retendo
os ovos. As armadilhas consistem recipientes de água de plástico (balde) ou de
outros materiais onde deve ser cheios até meio com água sem cloro e colocado
numa zona pouco ventosa com vegetação ou cobertura urbana. Deve-se colocar
alguma matéria orgânica (folhas em decomposição ou um pouco de solo) de modo a
que a água não fique turva. A cor e contraste são importantes para atrair mais
efectivamente algumas espécies. Por exemplo, o contraste preto/branco ou
preto/vermelho adequado à captura de ovos de várias espécies. Seguidamente,
coloca-se a régua ou ripa de madeira de forma a ficar com uma parte imersa e
outra descoberta com o tecido húmido. Ao longo do tempo, deve-se vigiar a
presença de ovos na superfície da régua ou nas paredes do vaso. Os ovos ou larvas
devem ser cuidadosamente retirados e transferidos para um frasco de envio. Por
fim deve-se registar o local e a data da recolha bem como outros dados que
possam ser relevantes.
Larvas e Pupas
Material:
- Caço de colheita, colheres outro
material de colheita;
- Frasco ou garrafas de recolha;
- Vestuário adequado.
O dispositivo padrão para a captura de
larvas e pupas é o caço. Muitos outros materiais podem ser utilizados, como foi
referido anteriormente para a colheita de ovos.
No local aquático deve-se procurar e
pesquisar a presença de larvas, caso exista, deve-se proceder à colheita e à
transferência do material para os frascos ou garrafas de recolha. O caço deve
ser cuidadosamente e lentamente submersos em água para evitar perturbação, percorrendo
a superfície. Ao ser levantado deve ser examinado para a presença de larvas, as
quais são transferidas para os frascos ou garrafas de recolha. O boletim de
colheita de larvas tem que ser preenchido para cada local e data e caso
necessário outros dados que possam ser relevantes. (Figura 4)
Figura 4 – Fotos da colheita de larvas e pupas
Adultos
Material:
- Armadilhas e recipientes coletores;
- Baterias carregadas;
- Gelo seco e recipientes (sacos,
jornais ou frascos de plásticos);
- Termómetro, higrómetro e GPS.
Vários métodos de captura e armadilhas
podem ser usados para mosquitos adultos. O sexo, a espécie e o estado
fisiológico influenciam determinantemente o resultado do esforço de captura.
(Figura 5)
Figura 5 – Armadilha
Os adultos de muitas espécies de
mosquitos são inativos durante o dia, encontrando-se em repouso em lugares
escuros, frescos e húmidos, enquanto, outras espécies têm actividade diurna ou
apenas crepuscular. As populações em repouso, que são encontradas na vegetação,
no interior de casas, estábulos, grutas podem ser colhidas com o uso de
aspiradores. Os mosquitos com actividade crepuscular e nocturna podem ser
capturados com armadilhas luminosas do tipo CDC (Centers for Disease Control).
Há uma grande variedade destas armadilhas, em que algumas funções estão
disponíveis, como serem providas de uma foto sensor que permita que o sistema
elétrico só funcione entre anoitecer e o amanhecer e/ou de um dispositivo de
libertação de CO2, um agente atrativo que simula, deste modo, a libertação de
CO2 pela respiração animal, facilitando e aumentando a eficiência ou
especificidade de captura. Para os mosquitos diurnos podem ser utilizadas
armadilhas do tipo CDC, em que os principais atrativos sejam CO2 e o contraste
da cor. O CO2, usado nas sessões de captura, é obtido pela sublimação do gelo
seco, que se pode adquirir comercialmente. O gelo seco pode ser envolvido em
folhas de jornal ou termos com a rolha ou tampa semi-apertada, e colocado perto
da armadilha. (Figura 6)
Esta metodologia exige que se coloquem
as armadilhas no final da tarde e se levantem no início do dia seguinte. Caso
sejam providas de foto sensor e a bateria de alimentação tem capacidade para
várias noites de captura é possível montar as armadilhar e levantá-las após
vários dias.
No entanto, o estudo de vetores
(mosquitos) exige que os mosquitos cheguem vivos ao laboratório o que limita os
dias em que as armadilhas ficam no campo sem serem levantados os mosquitos
capturados, pois a taxa de mortalidade na armadilha pode ser elevada e amostra
ficar inviável para a deteção de artrópodes.
Desta forma, deve-se colocar a
armadilha com o saco coletor e ligar à bateria, verificando várias vezes se as
portas metálicas basculantes se encontram na posição fechada e testando a sua
abertura e fecho. Seguidamente deve-se colocar o recipiente de gelo seco na
proximidade da armadilha o termómetro e higrómetro. Por fim, deve-se tirar as
coordenadas GPS e apontar os dados no boletim de colheita, bem como as
temperaturas (máximas e mínimas) e outras observações que possam ser
importantes.
Na manhã seguinte, recolhe-se com
cuidado o recipiente coletor, evitando as fugas dos insetos capturados e
transporta-los para o laboratório.
Envio das Amostras
As amostras dos ovos, larvas e pupas
podem ser enviadas em frascos ou garrafas de plástico. Os frascos ou garrafas
de transporte devem utilizar água do meio de colheita e só devem ser fechados
no momento do envio das amostras e se possível numa caixa térmica com um
termoacumulador.
As amostras dos mosquitos adultos
colhidas nas armadilhas tipo CDC deverão ser recolhidas na manhã do dia
seguinte à colocação. O calor excessivo mata os mosquitos. As formigas são
potenciais predadoras dos mosquitos e facilmente detetam e invadem a armadilha
destruindo a amostra. Os copos coletores devem ser transportados cuidadosamente
para uma instalação refrigerada. Para transferir para os tubos de transporte,
os copos coletores devem ser colocados num refrigerador (frigorifico comum a
4ºC) cerca de trinta minutos para anestesiar os mosquitos. Para a transferência
pode usar-se um aspirador elétrico ou simplesmente por passagem direta do copo
coletor para o tubo de transporte. O número de colheita, o coletor, o local e a
data devem ser registados diretamente no copo ou numa etiqueta. Se a amostra
não for enviada no próprio dia recomenda-se mantê-la num lugar fresco ou no
refrigerador. Para o envio, as amostras devem ser bem acondicionadas numa caixa
térmica com um termoacumulador por correio ou transporte especial.
Vigilância, Prevenção e Controlo de
Vetores
O controlo de populações de vetores
(mosquitos) começa com programas de identificação das espécies de uma
determinada área, com o estudo cartográfico e ecológico da área e o
levantamento de todos os potenciais criadores, para finalmente se reunirem as
condições necessárias a uma intervenção eficiente.
O controlo dos mosquitos, deve ter em
conta o ciclo biológico, sendo que, os maiores esforços no controlo das
populações deve-se aplicar no estádio aquático de ovo, larva e
pupa.
Existem quatro métodos de
controlo de mosquitos, sendo estes, métodos de controlo físico,
químico, biológico e educacional. Cada vez mais se tem utilizado métodos de
controlo físico e biológico em substituição aos métodos de controlo químico.
Controlo Físico – Este método pretende reduzir a
densidade populacional de mosquitos e impedir o contacto com a população humana
através da eliminação dos seus criadores. Exige um conhecimento detalhado da
área de trabalho, do ciclo de vida das espécies presentes e uma coordenação
organizada entre as entidades interessadas e os responsáveis pelo programa de
controlo.
Os exemplos mais comuns de controlo
físico são:
- Limpeza de canais de drenagem de
água;
- Eliminação de recipientes
abandonados ao ar livre;
- Manutenção de poços e fossas
sanitárias;
- Gestão de inundações de finalidade
agro-pecuária;
- Gestão de zonas húmidas.
Controlo Químico – O controlo químico foi o método mais
aplicado na luta contra os mosquitos e consiste na aplicação de pesticidas de
origem sintética em populações de larvas e de adultos. Nas últimas décadas os
larvicidas, agentes organofosforados, têm sido substituídos por produtos
biológicos. Relativamente aos adulticidas não foram encontrados substitutos
biológicos e continuam a usar-se agentes organofosforados, com o malatião e
outros piretroides.
Controlo Biológico – O controlo biológico envolve a
utilização cuidada de um predador, agente patogénico, parasita, competidor ou
toxina produzida por um microrganismo para reduzir a densidade de uma população
alvo. As vantagens desta metodologia são os reduzidos efeitos nefastos no
ecossistema, relativamente aos inseticidas convencionais, e a alta
especificidade com que se ataca a população alvo a controlar. Atualmente, os
métodos mais conhecidos de controlo biológico utilizam produtos baseados em
bactérias tóxicas para os mosquitos, como o Bacillus thuringiensis.
Estas bactérias têm proteínas que em contacto com o sistema digestivo das
larvas provocam a destruição do tecido e a morte da larva. A aplicação destes
produtos é feita segundo a mesma metodologia que se usa com produtos químicos,
havendo empresas especializadas no seu fabrico e produção. Outro método de
controlo biológico é a colonização com peixes predadores, como a Gambusia.
Campanhas Educacionais – As campanhas educacionais promovem a
divulgação de informação sobre como evitar a proliferação dos mosquitos. As campanhas
de sensibilização da população promovem a aquisição de um maior conhecimento
das características dos mosquitos, embora o êxito destas campanhas seja difícil
de avaliar.
As medidas mais frequentemente
apresentadas à população são:
- Não deixar recipientes abandonados;
- Não armazenar água em recipientes ao
ar livre se não estiverem perfeitamente tapados ou se não circular água
regularmente;
- Colocar peixes em fontes ou piscinas
ornamentais;
- Fazer regularmente a manutenção de
poços e estruturas similares.
Na ausência de uma vacina humana
eficaz, a prevenção da infeção por vetores (insetos) nos seres humanos,
baseia-se em duas estratégias fundamentais:
- Redução de densidade populacional de
insetos vetores;
- Prevenção da picada dos insetos em
humanos.
As medidas preventivas de proteção
individual mais eficientes para evitar a picada de mosquitos são:
- Aplicar repelentes de insetos com
DEET na pele exposta, especialmente nos dois períodos de maior actividade dos
mosquitos, anoitecer e amanhecer;
- Reduzir a área de pele exposta,
vestindo de preferência roupa de mangas compridas, calças compridas e meias;
- Utilizar redes mosquiteiras;
- Utilizar incensos repelentes e
inseticidas domésticos de acordo com as instruções do fabricante.
Referências Bibliográficas:
Instituto de Higiene e Medicina Tropical. Universidade Nova de Lisboa.
Disciplina de Entomologia Médica I. Conceito e âmbito da entomologia médica.
(2007) Consultado a 8 de Novembro de 2012
Instituto de Higiene e Medicina Tropical. Universidade Nova de Lisboa.
Disciplina de Entomologia Médica II. Família Culicidae. Subfamílias (2008)
Consultado a 8 de Novembro de 2012
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. (2011) Epidemiologia e biologia
de vectores culicídeos. Rede de vigilância de vetores - REVIVE. Consultado a 8 de Novembro de 2012
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. (2011) Formação REVIVE –
Mosquitos. (2º edição) Agentes infeciosos transmitidos por vetores culicídeos.
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Culicídeos. Programas de vigilância, metodologias de estudo e factores
ambientais. Consultado a 8 de Novembro de 2012
Ministério da Saúde. Administração Regional de Saúde do Algarve, I.P.
Departamento de Saúde Pública. Programa de Prevenção de Doenças Transmitidas
por Artrópodes – Insetos – (2011). Consultado a 8 de Novembro de 2012
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